A moral

Publicado: dezembro 20, 2012 em Sem categoria

Este foi um ano de eventos. Ou, ano de participar deles. Estive nos primeiros dias do Festipoa Literária. Participei do Salão do Livro de Foz do Iguaçu, Feira do Livro de Porto Alegre, Bienal, Fim do Mundo, Feira do Livro de Buenos Aires. Na verdade, fui para a capital portenha porque descobri uma promoção da Gol. Mas é muito melhor para minha moral dizer fui por causa da Feira.

A moral é aquela coisa que existia há uns anos atrás e que hoje em dia os mais jovens conhecem por facebook. Ela sempre parece melhor do que é. Igual ao site.

É próprio do ser humano a necessidade de mostrar aos outros o quanto se está bem para, de alguma forma, aproximar o sentimento das aparências. É uma teoria simples de compreender. Mas complicada de dizer.

Igualzinho à Feira do Livro de Buenos Aires. Quem está acostumado com a Feira de Porto Alegre e as folhas de árvores misturando-se às capas dos livros, sofre com a limpeza de facebook da feira portenha.

Mas há coisas que precisamos fazer uma vez ao menos na vida. Nem que seja para termos certeza de jamais querer fazer de novo. Como aquele bar que os amigos falam ser demais e a gente precisa ir para comprovar que é ruim. Caso contrário, como saber?

Experimentar é um pouco da essência da vida. No momento em que morre a vontade de experimentar, morre a necessidade de viver. Mas não sou alguém capaz de dar conselhos. Até porque daqui a pouco pode entrar a Camila Pitanga por aquela porta e eu já volto a querer viver de novo.

Este é um texto experimental. Provo vários assuntos. Tão experimental que nem sei como cheguei até aqui. Ah, a Festipoa Literária. No próximo ano, pretendo participar dela mais intensamente. Afinal, não precisarei postar fotos no facebook nem falar que fui para a Feira do Livro de Buenos Aires ou que participei do Fim do Mundo. Talvez não seja bom para minha moral. Mas tudo bem, ela nunca é o que parece.

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